Imaginário e Memória a partir dos autorretratos de Gisele Sperb: uma análise do simbolismo emergente no fazer pictórico de uma artista latinoamericana
Palabras clave:
Imaginário, Memória, Autorretrato, Gisele SperbResumen
O presente artigo tem como objetivo analisar os autorretratos da Artista Visual Gisele Sperb, a partir da trajetória pictórica desenvolvida pela artista. Como referencial teórico para amparar os estudos foram utilizados os seguintes autores: Henri Bergson (1999), para discutir a construção da memória individual; Paul Ricoeur (2007), para as reflexões sobre memória e imaginação; Pierre Nora (1993) Maurice Halbwachs (2006), a partir de suas considerações acerca da memória e do tempo; e Gaston Bachelard (1978,2006) e Gilbert Durand (1995, 1996, 2012), no que tange os estudos da imagem e da imaginação, bem como do imaginário, respectivamente. Para isso, como fonte para este ensaio, foram analisados sete autorretratos, em diferentes linguagens, sendo estas: pintura, fotografia e instalação, e também pinturas referentes à mãe e ao pai da artista.
Citas
Bachelard, G. (1978). A filosofia do não. O novo espírito científico. A poética do Espaço. Abril Cultural.
Bachelard, G. (2006). El aire y los sueños: ensayo sobre la imaginación del movimiento. FCE.
Barthes, R. (1984). A câmara clara: nota sobre a fotografia. Nova Fronteira.
Benjamin, W. (1996). Magia e técnica, arte e política. (S. P. Rouanet Trans.). Brasiliense.
Bergson, H. (1999). Matéria e memória - Ensaio sobre a relação do corpo com o espírito. (P. Neves Trans.). Martins Fontes.
Bienal do Mercosul. (2022). Trauma, sonho e fuga. https://www.bienalmercosul.art.br/bienais/13%C2%AA-bienal-do-mercosul.
Brandão, J. S. (1986). Mitologia Grega. Vol I. Vozes.
Durand, G. (1995). A imaginação simbólica. Edições 70.
Durand, G. (1996). Campos do Imaginário. Instituto Piaget.
Durand, G. (2012). As Estruturas Antropológicas do Imaginário: introdução à arquetipologia geral. Martins Fontes.
Ginzburg, C. (1989). Mitos emblemas e sinais: morfologia e história. Editora Schwarcz.
Halbwachs, M. (2006). A memória coletiva. Centauro.
Hesíodo. (1995). A Teogonia dos Deuses. Iluminuras.
Jung, C. G. (1970). Arquetipos e Inconsciente Colectivos. Paidós.
Jung, C. G. (2008). O Homem e seus símbolos. Nova Fronteira.
Kandinsky, W. (1996). Do espiritual na arte e na pintura particular. 2a ed. (Á. Cabral Trans.). Martins Fontes.
Le Goff, J. (1996). História e Memória. 4a ed. (B. Leitão Trans.). Editora UNICAMP.
Martin, K. (2012). O Livro dos Símbolos: reflexões sobre imagens arquetípicas. Tachen.
Nora, P. & Aun Khoury, T. Y. (2012). Entre memória e história: a problemática dos lugares. Projeto História: Revista do Programa de Estudos Pós-Graduados de História, (10).
Rey, S. (2012). Da prática à teoria: três instâncias metodológicas sobre a pesquisa em poéticas visuais. Revista de Artes Visuais. (7),13.
Ricoeur, P. (1996). Teoria da interpretação: o discurso e o excesso de significação. Edições 70.
Sperb, G. (2020a). Epifania no processo criativo: quando o tempo é outro. Casa Letras.
Sperb, G. (2020b). Pintura. Sperbg: https://www.sperbg.com/pintura.
Sperb, G. (2022). Pintura Inacabada 2022. [Publicação Feed]. Instagram. https://www.instagram.com/p/ChQZK4UJp-j/?igsh=NGJvZTBhdDd3MDN1
Verne, J. (2009a). Viagem ao Centro da Terra. Rideel.
Verne, J. (2009b). Vinte mil léguas submarinas. Rideel.