Geohistorical Conditions of Brazil's Territorial Formation: Sesmarias, Missionary Process, and Indigenous Enslavement on the São Francisco River

Authors

  • Avelar Araujo Santos Junior Federal University of Pernambuco, Brazil

Keywords:

geohistory, territory, colony, sesmarias, missions, enslavement, indigenous peoples

Abstract

Accompanying the movements in the time and space of the processes of domination of the peoples and territorialization of the indigenous lands, we present an analysis on the initial geohistorical conditions of the Brazilian territorial formation and of the colonial occupation in Sergipe, placing as material bases of these conditions the sesmarias, the missionary process, and indigenous enslavement at the São Francisco River. To this end, we emphasize geography as a theoretical-methodological framework possible to apply as an active element in the search for the exemplification of the conflict that we try to explain.

Author Biography

Avelar Araujo Santos Junior, Federal University of Pernambuco, Brazil

Post-doctorate in Geography by the Federal University of Pernambuco; Post-doctorate in Architecture and Urbanism from the Federal University of Bahia (2016); PhD in Geography, Federal University of Bahia (2016)

References

Ab’Sáber, A. N. (2003). Os domínios de natureza no Brasil: potencialidades paisagísticas. São Paulo: Ateliê Editorial.

Bezerra, F. (1984). Etnias Sergipanas: uma contribuição ao seu estudo. Aracaju: J. Andrade.

Braudel, F. (1992). Escritos sobre a História (2ª ed.). São Paulo: Perspectiva.

Brunet, L. C. (2008). De aldeados a súditos: viver, trabalhar e resistir em Nova Abrantes do Espírito Santo. Bahia 1758-1760 (dissertação de mestrado). Salvador: Programa de Pós-graduação em História / Universidade Federal da Bahia.

Figueiredo, A. (1981). Enforcados: o índio em Sergipe. Rio de Janeiro: Paz e Terra.

Freire, F. (1977). História de Sergipe (2ª ed.). Petrópolis: Vozes.

Geramni, G. I. (1993). Cuestión agraria y asentamiento de población en el área rural: la nueva cara de la lucha por la tierra. Bahia, Brasil (1964-1990) (tese de doutorado). Barcelona: Facultad de Geografía e Historia, Universidad de Barcelona.

Marques, M. I. M. (2008). A atualidade do uso do conceito de camponês. Revista NERA, 11 (12), pp. 57-67.

Moraes, A. C. R. (2000). Bases da formação territorial do Brasil: o território colonial brasileiro no longo século XVI. São Paulo: Hucitec.

Moraes, A. C. R. (2002). Território e história no Brasil. São Paulo: Hucitec/Annablume.

Moreira, R. (2011). Sociedade e espaço geográfico no Brasil: constituição e problemas de relação. São Paulo: Contex-to.

Oliveira, J. P. de (1998). Redimensionando a questão indígena no Brasil: uma etnologia das terras indígenas. Em J. P. de Oliveira (org.), Indigenismo e territorialização: poderes, rotinas e saberes coloniais no Brasil contemporâneo (pp. 15-42). Rio de Janeiro: Contra Capa.

Perrone-Moisés, B. (2000). Terras indígenas na legislação colonial. Revista da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, (95), pp. 107-120.

Puntoni, P. (2002). A guerra dos Bárbaros: povos indígenas e a colonização do sertão nordeste do Brasil (1650-1720). São Paulo: Hucitec / EDUSP / FAPESP.

Porto-Gonçalves, C. W. (2012). A Reinvenção dos Territórios na América Latina/Abya Yala. Cidade do México: Uni-versidad Nacional Autónoma de México, Instituto De Investigaciones Sociales.

Santana, P. A. de (2004). Aldeamentos indígenas em Sergipe Colonial: subsídios para a investigação de Arqueologia Histórica (dissertação de mestrado). São Cristóvão: Universidade Federal de Sergipe.

Santos, M. (1978). Por uma geografia nova: da crítica da geografia a uma geografia crítica. São Paulo: Hucitec / EDUSP.

Santos, M. (2006). A Natureza do Espaço: Técnica e Tempo, Razão e Emoção (4ª ed.). São Paulo: EDUSP.

Silva, J. C. (2003). Arqueologia no médio São Francisco. Indígenas, vaqueiros e missionários (tese de doutorado). Recife: Universidade Federal de Pernambuco.

Published

2019-06-30